sexta-feira, 6 de março de 2015

Pads;

Universo caótico
Vem
Órbitas numa galáxia curvilínea
Nem mil horas acumuladas dentro de cada estrela
Nem mil anos-luz de distância
Te levo ao centro desconhecido
Você, buraco negro de sentimentos
Me atraí sem querer
Amei o todo
Quis um infinito, obtive o além
Supondo titãs, deuses dos universos
Amanhã destemido
Dicotomia afeto x solitude
Além da compreensão
Vem
Com o seu Big bang,
Com a rota de colisão dos asteróides
Não se esqueça do pente
Qual a minha posição no seu universo?
"vem, que muito quero ser sua"
Espiral de loucura, vai-e-vem
Dança dos corpos celestes
Clandestina na sua vida
Caroneira de minhas emoções
Apenas
Aceito e agradeço

Drop;

Sobre aquela galáxia de sentimentos num universo em expansão.
Qual a tua origem?
Mostra tua estrela, te mostro qualquer constelação.
Big bang de cores e sabores;
Tuas cores na minha pele
Meus sabores nos teus lábios.
Mostro meu amor numa supernova
Beleza ímpar
Calor e intensidade à tua escolha.
Ao infinito e além nos teus olhos.

ihn;

começou numa primavera
florescemos o amor mais bonito já visto
memórias enraizadas por um universo;
mil e uma noites quentes de um verão intenso
fumaças valsando num sem-fim de noites;
nos aquecemos num outono de incertezas varridas pelo vento;
porém
inverno inevitável;
eternidade imprevista
direções opostas e amores absolutos à tiracolo